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sábado, 17 de outubro de 2009

segunda-feira, 13 de julho de 2009


Como nós atleticanos somos maioria no grupo.
Uma breve homenagem ao Galo e à volta da normalidade em Minas Gerais...
Nosso freguês está de volta...

GALO 3 x 0 Cruzeiro

12 de julho de 2009

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Recentemente descobri o site www.portinari.org.br e nele uma série de obras que retratam, sem qualquer intenção de verossimilhança, músicos e estilos musicais do Brasil da primeira metade do século XX. Num período em que a música nacionalista se desenvolvia com grande fertilidade as artes plásticas também se voltavam para a cultura popular, não apenas retratanto seu valor, mas relendo-a através das lentes da arte moderna.

Vale a pena dar uma olhada:


segunda-feira, 6 de julho de 2009

Repertório Base


Saudações!

Este é o nosso repertório pra começar:

Remelexo – Jacob do bandolim G

Cochichando - Pixinguinha Dm

Bole-Bole – Jacob do Bandolim A

Mimosa – Jacob do Bandolim Dm

Proezas de Sólon – Pixinguinha Dm

Assim Mesmo - Luís Americano Dm

Assanhado - Jacob A

Lamentos - Pixinguinha G

Sofre Porque Queres - Pixinguinha C

Ingênuo - Pixinguinha Dm

Noites Cariocas - Jacob do bandolim G

Doce de Côco Jacob do bandolim

Murmurando – Fon Fon G

Vibrações - Jacob do bandolim Dm

Cadência - Juventino Marciel Dm

Apanhei-te Cavaquinho - Ernesto Nazareth G

Receita de Samba - Jacob do bandolim G

Jamais – Jacob do Bandolim C

Flamengo - Bonfiglio de Oliveira G

Meu Chorinho - Jonas Silva Dm

Benzinho - Jacob Dm

O Choro, popularmente chamado de chorinho, é um gênero musical da música popular brasileira que conta com mais de 130 anos de existência. Os conjuntos que o executam são chamados de Regionais e os músicos, compositores ou instrumentistas, são chamados de Chorões. Apesar do nome, o gênero tem, em geral, um ritmo agitado e alegre, caracterizado pelo virtuosismo e improviso dos participantes. O Choro representa a formação instrumental mais tipicamente brasileira e o agrupamento musical mais antigo dentro da música popular brasileira.

O Regional de Choro é tradicionalmente formado por um ou mais instrumentos de solo (flauta, bandolim, clarinete ou saxofone) e pelo cavaquinho, violões e pandeiro no acompanhamento. O cavaquinho executa o "centro" da harmonia, um ou mais violões de 6 cordas (juntamente com o violão de 7 cordas) executam a harmonia e as variações/modulações, o violão de 7 cordas atua como baixo e o pandeiro faz a marcação de ritmo. O cavaquinho, apesar de possuir limitações com relação à sua extensão, também é usado como instrumento de solo.

O Choro, em sua essência, é um gênero musical puramente instrumental. Nos poucos Choros que possuem letra, pode-se dizer que grande parte foi escrita anos após o Choro ter sido composto ou mesmo anos após a morte do compositor.

Poderíamos dizer que o Choro, historicamente, começa a nascer na cidade do Rio de Janeiro no início do século XIX, com a chegada ao Brasil da família real portuguesa, que fugia da invasão de Napoleão e trazia consigo quinze mil europeus. Como conseqüência direta, a cidade do Rio de Janeiro passa por transformações urbanas e culturais sem precedentes. Músicos, novos instrumentos musicais e novos ritmos europeus chegam ao Rio de Janeiro e são imediatamente aceitos pela sociedade. Em pouco tempo, a cidade do Rio de Janeiro passa a ser conhecida, conforme dito pelo poeta Araújo Porto Alegre, como "a cidade dos pianos".

O Choro é o resultado da exposição do músico brasileiro aos estilos musicais europeus, essencialmente à polca (primeiramente apresentada no Rio de Janeiro em 1845), num ambiente musical já fortemente influenciado pelos ritmos africanos, principalmente o Lundu, já presente na cultura brasileira desde o final do século XVIII. Tal como o Ragtime nos Estados Unidos, o Choro surge em decorrência das influências dos estilos musicais e ritmos vindos de dois continentes: Europa e África.

A primeira referência ao termo "Choro" aparece na década de 1870, quando o flautista Joaquim Antônio da Silva Callado, considerado pioneiro nesse processo de fusão dos estilos e ritmos musicais europeus/africanos, cria um conjunto chamado "Choro Carioca". O Maestro e Professor Baptista Siqueira, biógrafo de Joaquim Callado, esclarece que "com o Choro Carioca, ou simplesmente "Choro de Callado", ficou constituído o mais original agrupamento musical reduzido do Brasil. Constava ele, desde sua origem, de um instrumento solista (a flauta), dois violões e um cavaquinho, no qual somente um dos compositores sabia ler a música escrita: todos os demais deviam ser improvisadores do acompanhamento harmônico".

De onde vem a palavra “Choro”?

Há controvérsias, entre os pesquisadores, sobre a origem da palavra "Choro".

O verbete pode ter derivado da maneira chorosa de se tocar as músicas estrangeiras ao final do século XIX, e os que assim a apreciavam passaram a denominá-la música de fazer chorar. Daí o termo Choro. O próprio Conjunto de Choro passou a ser denominado como tal, como por exemplo, o "Choro de Callado".

O termo pode também ter derivado de "xolo", um tipo de baile que reunia os escravos das fazendas, expressão que, por confusão com o parônimo português, passou a ser conhecida como "xoro" e, finalmente, na cidade, deve ter começado a ser grafada com "ch".

Outros defendem que a origem do termo deve-se à sensação de melancolia transmitida pelas modulações improvisadas de contracanto do violão (também chamadas de "baixarias").

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Origem do da expressão - Fiado Só Amanhã

A origem dessa expressão vem do fato de que nas antigas casas comerciais – tabernas, empórios, farmácias – existia um prego onde o comerciante espetava as contas de quem pedia para pagar depois. Quando o freguês retornava para quitar a dívida, o dono tirava os papéis do prego, somava os valores e cobrava. Quer dizer: colocar no prego é colocar no prego mesmo.

O famoso pindura, comprar fiado, pagar depois. Ainda hoje alguns comerciantes, que não gostam disso, exibem um cartaz bem visível que avisa: “Fiado só amanhã”.

Pendurar a conta é um costume dos alunos de Direito, que o praticam em algum restaurante sempre no dia 11 de agosto, sabe por quê? Porque foi no dia 11 de agosto de 1827 que D. Pedro I instituiu os primeiros cursos de Direito no Brasil – em Olinda, e em São Paulo, no Largo de São Francisco. Os estudantes eram endinheirados, tipo “mauricinhos”, e os donos de restaurantes, talvez para bajulá-los, não lhes cobravam as refeições.

O hábito virou rotina e algumas tradições devem ser respeitadas nesse dia, como o discurso feito por um dos estudantes declarando o pindura. Além disso, eles só pagam 10% da conta, a gorjeta do garçom – motivo pelo qual, fique sabendo, 11 de agosto é o Dia do Garçom!

Pindurar e colocar no prego faz lembrar um assalto ocorrido no famosíssimo restaurante Antonio’s, do Rio de Janeiro. Os ladrões entraram, levaram jóias e dinheiro e, quando iam saindo, a conhecida a pândega figura do jornalista Roniquito pediu, para todo mundo ouvir, que eles, antes de ir embora, levassem as contas penduradas no prego – para alegria de muitos freqüentadores do bar, bebuns endividados . . .